Modelo de Israel para as Startups deve ser usado em Itajaí
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Delegação catarinense está no Oriente Médio |
“É interessante porque o modelo desenvolvido aqui inclui a valorização não só dos casos bem sucedidos, mas também daqueles fracassados, que numa eventual persistência de novas ideias constroem o caminho do sucesso. Vamos trazer para Itajaí muito desta experiência de ‘Israel- uma nação startup’, para fazermos da nossa Itajaí também uma cidade startup”, avaliou o prefeito Volnei Moratoni. Segundo ele, a universidade apresentou para a comitiva catarinense um modelo de incentivo às startups, com a criação de um fundo, próprio, que recebe recursos não apenas do governo, mas também da iniciativa privada.
Israel é, atualmente, a nação que promove mais investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D). São cerca de 4,5% do seu PIB (Produto Interno Bruto). Só para se ter uma ideia, os Estados Unidos investem 2,7% do PIB e o Brasil cerca de 1,2%. O país está à frente, por exemplo, do Japão, que investe 3,2%.
Segundo levantamento do governo israelense, o país chega a ter um startup para cada 1,8 mil cidadãos – são cerca de 3,8 mil empresas. Esse movimento fez com que o país se tornasse, também, terreno fértil para as empresas de venture capital (aquelas que investem em novas iniciativas, mesmo com risco), o que contribui para aumentar o dinheiro em circulação.
O investimento nesta área, em Israel, é 80 vezes maior que o registrado na China e 350 vezes superior ao valor injetado na Índia. Israel ainda possui centros de desenvolvimento de grandes empresas de tecnologia, como é o caso da Microsoft, que a delegação catarinense também deve visitar.
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