Escola Hellen Keller entrega mais um cão-guia
Após três meses da inauguração da nova sede da Escola Hellen Keller em Balneário Camboriú, SC, a instituição se prepara para entregar mais um cão-guia. A finalização da fase de adaptação entre a deficiente visual Kátia Cristina Conceição, 24, e o labrador Atchim está prevista para o início desse mês.
Kátia se tornou prioridade para escola depois que seu antigo parceiro Max foi acometido por uma doença. Entre os quatro cães graduados no último mês, Atchim, seu novo parceiro, possui características e perfil parecidos com o de Kátia. “Ele é muito carinhoso e não se distrai com facilidade,” conta Kátia. “Além disso, está se saindo muito bem. A primeira semana fiquei alojada na escola e o foco foi a construção da relação porque o cão só trabalha com amor. E, essa, foi a principal diferença durante a adaptação. Antigamente passávamos 72 horas em casa focados no cão, mas era difícil manter a concentração com outras pessoas e tarefas no cotidiano,” ressalta.
A nova estrutura da instituição sem fins lucrativos permitiu redução dos impactos da adaptação do cão que fica hospedado no centro de treinamentos durante a formação dos laços afetivos. “Antes, era preciso entregar diretamente na casa do deficiente visual, e o cão não estava ambientado às pessoas, rotinas e ambientes que o circundavam. Isso ocasionava um estresse desnecessário no início da adaptação,” ressalta o Fabiano Pereira instrutor e responsável técnico da Escola de Cães Guias Helen Keller. Atchim está na casa de Kátia e começa a acompanhá-la em pequenos trajetos como ir ao mercado e ao trabalho, com o auxílio do instrutor.
Processo de treinamento
Todo o processo de treinamento de um cão-guia: alimentação, estadia, treinamento, materiais e o próprio cão são oferecidos ao cliente sem custo. Para que o cão-guia consiga servir como tecnologia ao deficiente visual é necessário que a pessoa esteja apta a recebê-lo.
Uma das características observadas é que a pessoa precisa ter mobilidade, consiga realizar atividades e tenha um perfil parecido com o cão. O processo de treinamento de um cão guia pode levar até dois anos e a adaptação com o deficiente visual pode levar entre quatro e cinco semanas.
O maior período da adaptação costuma ser realizado no centro de treinamento onde o cliente fica hospedado até que possa levar o cão para casa. Durante a primeira semana o objetivo é iniciar a relação entre cliente e o cão. O principal nessa etapa é conquistar o respeito, para depois dar inicio a aprendizagem de posições, técnicas de controle, aplicação de esforços e comandos básicos utilizados para trabalhar.
Na segunda semana são acrescentados obstáculos, viagens de carro e o passeio em áreas de pouco movimento. Na semana seguinte inicia o treinamento em transportes públicos com mais tráfego, obstáculos e a introdução a caminhadas em regiões centrais. Na sequência são incluídos destinos específicos como shopping, aeroportos, caminhadas noturnas e também rurais.
Kátia se tornou prioridade para escola depois que seu antigo parceiro Max foi acometido por uma doença. Entre os quatro cães graduados no último mês, Atchim, seu novo parceiro, possui características e perfil parecidos com o de Kátia. “Ele é muito carinhoso e não se distrai com facilidade,” conta Kátia. “Além disso, está se saindo muito bem. A primeira semana fiquei alojada na escola e o foco foi a construção da relação porque o cão só trabalha com amor. E, essa, foi a principal diferença durante a adaptação. Antigamente passávamos 72 horas em casa focados no cão, mas era difícil manter a concentração com outras pessoas e tarefas no cotidiano,” ressalta.
A nova estrutura da instituição sem fins lucrativos permitiu redução dos impactos da adaptação do cão que fica hospedado no centro de treinamentos durante a formação dos laços afetivos. “Antes, era preciso entregar diretamente na casa do deficiente visual, e o cão não estava ambientado às pessoas, rotinas e ambientes que o circundavam. Isso ocasionava um estresse desnecessário no início da adaptação,” ressalta o Fabiano Pereira instrutor e responsável técnico da Escola de Cães Guias Helen Keller. Atchim está na casa de Kátia e começa a acompanhá-la em pequenos trajetos como ir ao mercado e ao trabalho, com o auxílio do instrutor.
Processo de treinamento
Todo o processo de treinamento de um cão-guia: alimentação, estadia, treinamento, materiais e o próprio cão são oferecidos ao cliente sem custo. Para que o cão-guia consiga servir como tecnologia ao deficiente visual é necessário que a pessoa esteja apta a recebê-lo.
Uma das características observadas é que a pessoa precisa ter mobilidade, consiga realizar atividades e tenha um perfil parecido com o cão. O processo de treinamento de um cão guia pode levar até dois anos e a adaptação com o deficiente visual pode levar entre quatro e cinco semanas.
O maior período da adaptação costuma ser realizado no centro de treinamento onde o cliente fica hospedado até que possa levar o cão para casa. Durante a primeira semana o objetivo é iniciar a relação entre cliente e o cão. O principal nessa etapa é conquistar o respeito, para depois dar inicio a aprendizagem de posições, técnicas de controle, aplicação de esforços e comandos básicos utilizados para trabalhar.
Na segunda semana são acrescentados obstáculos, viagens de carro e o passeio em áreas de pouco movimento. Na semana seguinte inicia o treinamento em transportes públicos com mais tráfego, obstáculos e a introdução a caminhadas em regiões centrais. Na sequência são incluídos destinos específicos como shopping, aeroportos, caminhadas noturnas e também rurais.
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