Caia na folia, mas cuidado com a voz
Acompanhar o bloco na rua, vibrar com o desfile da escola do coração no Sambódromo ou se divertir com os bailes do salão. É praticamente impossível experimentar uma dessas emoções sem liberar a voz, cantando bem alto. Mas é aí que mora o perigo. De acordo com o otorrinolaringologista do Hospital CEMA, Cícero Matsuyama, o uso excessivo do aparelho vocal de forma inadequada, seja gritando, cantando ou falando muito, pode ser muito prejudicial para a voz.
O médico esclarece que as principais alterações que ocorrem na voz são, principalmente, da qualidade do som emitido pelas cordas vocais, que podem variar desde uma simples rouquidão até a afonia, que é a ausência completa da voz. As causas podem estar relacionadas a doenças inflamatórias, infecciosas, tensionais (emocionais) ou neuromotoras (degenerações neurais, acidente vascular cerebral).
Entre outras causas que influenciam na voz estão o tabagismo, a alimentação, a ingestão de líquidos e a poluição. Além de causar o aumento da frequência do surgimento de lesões tumorais, o fumo causa lesões inflamatórias graves que deixam a voz rude e áspera e, mesmo com a parada do hábito, pode permanecer por um período prolongado. Pessoas que já possuem predisposição para inflamações devem evitar alimentos e líquidos em temperaturas muito baixas, pois a ingestão de gelado pode gerar um processo inflamatório no aparelho vocal, causando rouquidão e dor à deglutição.
Assim, a recomendação é aproveitar ao máximo os dias de folia, mas tendo sempre o cuidado de ingerir bastante água (para hidratar o corpo e a garganta) e expor com cuidado a voz.
1. Evitar o cigarro
Parou de fumar com medo de todas as coisas ruins que o cigarro traz? Nem pense em voltar no carnaval. Fumar deixa a voz mais grave e áspera, você não vai ter fôlego para cair na folia e ainda corre o risco de desafinar na melodia.
2. Má alimentação
Tanto do ponto de vista de intensidade vocal quanto no uso por períodos prolongados, os excessos devem ser monitorados por profissionais especializados. “Temos como exemplo um maratonista: uma pessoa comum não habituada a trajetos longos não consegue correr 42 km de uma hora para outra. Essa pessoa necessita de um médico especialista em medicina desportiva e de um fisioterapeuta. Assim também funciona com a voz”, compara o especialista. Todo profissional da voz necessita de um acompanhamento de um otorrinolaringologista e, eventualmente, também de um fonoaudiólogo para transtornos funcionais.
O médico esclarece que as principais alterações que ocorrem na voz são, principalmente, da qualidade do som emitido pelas cordas vocais, que podem variar desde uma simples rouquidão até a afonia, que é a ausência completa da voz. As causas podem estar relacionadas a doenças inflamatórias, infecciosas, tensionais (emocionais) ou neuromotoras (degenerações neurais, acidente vascular cerebral).
Entre outras causas que influenciam na voz estão o tabagismo, a alimentação, a ingestão de líquidos e a poluição. Além de causar o aumento da frequência do surgimento de lesões tumorais, o fumo causa lesões inflamatórias graves que deixam a voz rude e áspera e, mesmo com a parada do hábito, pode permanecer por um período prolongado. Pessoas que já possuem predisposição para inflamações devem evitar alimentos e líquidos em temperaturas muito baixas, pois a ingestão de gelado pode gerar um processo inflamatório no aparelho vocal, causando rouquidão e dor à deglutição.
O tempo seco e os agentes presentes na poluição das grandes cidades podem causar inflamações e, como consequência, rouquidão, dor de garganta e tosse seca. No inverno, o fato das pessoas ficarem em ambientes mais fechados e sem ventilação adequada e utilizarem roupas que facilita a disseminação das doenças sazonais, que quando afetam o sistema respiratório, podem ocasionar problemas relacionados à voz.
Assim, a recomendação é aproveitar ao máximo os dias de folia, mas tendo sempre o cuidado de ingerir bastante água (para hidratar o corpo e a garganta) e expor com cuidado a voz.
1. Evitar o cigarro
Parou de fumar com medo de todas as coisas ruins que o cigarro traz? Nem pense em voltar no carnaval. Fumar deixa a voz mais grave e áspera, você não vai ter fôlego para cair na folia e ainda corre o risco de desafinar na melodia.
2. Má alimentação
A previsão é de muito calor, mas cuidado com a cervejinha gelada demais e não abuse do sorvete. Bebidas e comidinhas muito frias pois podem provocar um novo processo inflamatório, especialmente para as pessoas que já tem predisposição.
Mas como ficar sem um cervejinha no carnaval? Não se preocupe é só ir devagar, aproveitando tudo mas com moderação e em pequenos goles. Assim a boca pode “aquecer” um pouco os alimentos e a cerveja não vai agredir tanto a sua garganta.
3. Evitar o ar seco e a poluição
Mas como ficar sem um cervejinha no carnaval? Não se preocupe é só ir devagar, aproveitando tudo mas com moderação e em pequenos goles. Assim a boca pode “aquecer” um pouco os alimentos e a cerveja não vai agredir tanto a sua garganta.
3. Evitar o ar seco e a poluição
Você pode achar que a chuva acaba com a alegria dos foliões, mas ela é importante para devolver a umidade ao ar e dissipar a poluição nas grandes cidades. Ar seco e poluição podem provocar tosse seca, rouquidão e até dor de garganta. A saída já que a previsão é de muito sol e calor no Carnaval 2017 é abusar da água para hidratar bem o corpo e as cordas vocais.
4. Descobrir o alcance da sua voz
4. Descobrir o alcance da sua voz
Dá para cantar todas as marchinhas e o hino da sua escola, mas é preciso saber o alcance da sua voz. Gritar pode machucar as suas cordas vocais e te deixar sem voz para o resto da folia. Não force a sua voz e encontre períodos de descanso entre uma folia e outra.
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